
Baseado na história do serviço secreto coreano nos anos 80, a suspeita de um espião gera um ambiente de paranoia entre os agentes de segurança do país. Dois chefes de departamento tentarão descobrir a verdade atrás de muitas traições e conspirações.
Opinião Pública sobre Operação Hunt
Este filme, ambientado na Coreia do Sul durante as turbulentas décadas de 1980 e 1990, baseia-se em eventos reais daquela época, incluindo um assassinato presidencial. e bagunçado
Hunt será lembrado por um filme que contaria com viciados em história e fãs hardcore de filmes de ação como seus aficionados. Apenas eles, isto é: todo mundo provavelmente acharia o thriller de espionagem do ator sul-coreano e estrela do Squid Game Lee Jung-jae excessivamente bombástico e confuso.
Atuando como seu próprio produtor e estrela de maior faturamento, Lee parece determinado a lançar todas as referências históricas, pirotecnia ensurdecedora ou reviravoltas narrativas que ele poderia colocar na tela e ver o que vai ficar.
Infelizmente, não muito. Hunt acaba sendo derrubado por sua narrativa confusa, que confundiria o público internacional – como aqueles que assistiram ao filme no Festival de Cinema de Cannes na semana passada – sem uma compreensão básica da situação política sul-coreana no final dos anos 1970 e início dos anos 1980. quando o filme estiver definido.
Lee interpreta Park Pyung-ho, um oficial de alto escalão do Korea Central Intelligence Services. Depois de uma tentativa fracassada de trazer um cientista nuclear norte-coreano desertor, a equipe de Park é suspeita de ter sido infiltrada por uma toupeira enviada por Pyongyang. Uma vez exercendo poderes ilimitados dentro da agência, ele se vê investigado por seu inimigo, o soldado que virou espião Kim Jung-do (Jung Woo-sung).
Fiel ao estado de coisas na Coreia do Sul no início dos anos 80, um período notório pela sangrenta repressão do ditador militar Chun Doo-hwan à dissidência e expurgos internos dentro de suas fileiras, Park, por sua vez, recebe ordens de investigar a equipe de Kim. Os dois homens logo atacam um ao outro com entusiasmo, com quase todas as brigas entre eles terminando em uma luta mano-a-mano ou briga em massa.
A coisa toda aumenta ainda mais quando surge que há uma “caçada” maior acontecendo, sendo o assunto o próprio presidente. Por meio de flashbacks e cenas que descrevem as pessoas que eles encontram às escondidas enquanto estão de folga, lentamente vemos os dois homens realmente seguindo suas próprias agendas, desejando proteger o país salvando seu espírito, em vez de seu horrendo chefe de estado.
Extraído de vários incidentes históricos da vida real – como o assassinato do governante autoritário Park Chung-hee por seu próprio espião mestre em 1979, e atentados contra a vida de Chun na Birmânia em 1983 – Hunt é apenas o mais recente de uma longa linha de filmes que procuram reabordar esse período traumático específico da história sul-coreana. Como teriam sido as coisas, Lee parece querer perguntar, se as pessoas cumprissem seu dever e fizessem a coisa certa, independentemente dos perigos que isso acarreta?
Mas o que os espectadores gostariam de perguntar é provavelmente como Hunt teria se saído se Lee permitisse que um roteirista mais qualificado refinasse um roteiro que faria menos som e mais sentido. Tal como está, Hunt é mais um projeto de vaidade do que um produto completo de um jogador veterano.
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